sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Publicando o que escrevi ontem à noite

Acabo de terminar mais uma etapa da minha faxina - moral e material. Incrível como s encontra algo para jogar fora, mesmo depois de pouco tempo da última limpeza. Desta vez não escaparam nem os clips, velhos e enferrujados, sem serventia alguma.

Pois enquanto jogra fora papéis e outros entulhos, que ocupavam espaço demais nos meus armários, tratei de eliminar também os pensamentos ruins. Essas energias que obstruem os caminhos para o verdadeiro progresso não merecem mais lugar na minha vida.

Como diz na capa da minha revista preferida, "100 coisas para jogar fora já". Tudo começa na seguinte frase: "deixar o que é velho no passado". Como isso já desocupa um bom peaço, criei ainda mais coragem para praticar o desapego. Despedi-me de tudo - tudo mesmo - o que atravancava minha passagem. Nada mais me prende. NADA!

A música foi minha única companheira nesta noite. Um pouquinho de cada coisa: rock, pop, pagode. Sem prestar muita atenção ao que as letras diziam, apenas o som embalou minha inspiração.

Eis que agora abre-se uma nova porta diante de mim. Quando eu passar por ela, não olharei mais para trás. Quero fechá-la com um pequeno chute e nunca mais abri-la. Vêm comigo nesta nova etapa os amigos fiéis, os pensamentos positivos, as experiências felizes e marcantes. Só o que realmente me faz bem.

Meu conselho é que todo mundo analise sua vida e também escolha 100 coisas para jogar fora JÁ! Só assim seremos capazes de dar chance ao novo - e quantas oportunidades escondemos por covardia de enfrentar as consequências delas.

Vamos! Coragem! Dá o primeiro passo, depois o segundo e permita-se renascer. Ainda dá tempo de conquistar boas vitórias...

segunda-feira, 15 de março de 2010

O que tenho lido por aí

A crônica que levei uma semana para escrever...

Ler sempre foi uma das minhas paixões e não consigo pegar qualquer texto sem assinalar um trecho que seja. As citações fazem parte do meu cotidiano.

Na semana passada, ao ler uma crônica da Martha Medeiros - de quem sou fã incondicional - , anotei na minha agenda a seguinte passagem:

"vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo."

O texto falava sobre a mulher, um ser absolutamente sem tempo. É mãe, esposa, amiga, dona de casa, provedora do lar, entre tantas outras funções. E haja tempo pra tudo.

Ao ler as palavras da Martha, comecei a observar a minha própria vida. E a primeira pergunta que me fiz foi: "Onde está o MEU tempo?".  Nem consegui respondê-la... Aquele pouco tempo que dediquei a esta escrita me foi surrupiado... E só uma semana depois pude continuar a escrever...

Reconheço que o meu ritmo de vida é bastante agitado, o que não justifica dispensar as coisas boas. Sempre que posso, saio da rotina e do politicamente correto - essas posturas ficam para as situações profissionais, porque ninguém é de ferro... O que me falta ainda é realmente desligar dos compromissos e viver intensamente a liberdade que o tempo me dá, se eu estiver disposta a aceitá-lo...

Sei que, em algum momento, a vida vai me cobrar esse tempo que deixei pra trás. E a única coisa que eu espero é poder quitar a dívida comigo mesma, com o MEU TEMPO, e chegar ao final do meu caminho com todas as etapas cumpridas...